No ano de 2007 um filme brasileiro atraiu todas as atenções do país, era Tropa de Elite de José Padilha. Elogios, críticas, pirataria, Oscar tudo isso fez parte dos debates envolvendo a produção. Logo em seguida começou também uma verdadeira guerra, entre as emissoras de TV, pelo direito de exibição da obra e ainda para transformá-la em série (ou seriado como queiram). Globo, Record, HBO e até o SBT entraram na disputa. Resultado, a Record conseguiu o filme, entretanto a série ficou no desejo de todas. Mas como TV é uma caixinha de surpresas, de repente aparecem, em emissoras diferentes, duas produções policiais. A Record lança no início do ano A lei e o crime e a Globo traz como novidade na programação Força-Tarefa. Vamos aos pontos favoravéis e desfavoravéis de cada uma.
Começando pelo nome, ambos são terríveis, mas convenhamos que batizar o gênero policial é muito complicado. Dessa forma temos sempre nomes genéricos ou ridículos. o próprio Tropa de Elite ao meu ver não possui um nome legal apesar do filme ser maravilhoso.
Quando o assunto é equipe a coisa é mais ou menos equiparada. A lei e o crime tem como roteirista o grande favelado da TV brasileira, Marcílio de Morais, autor do grande sucesso Vidas Opostas. Já a produção global tem na sua retaguarda nada mais nada menos do que Marçal Aquino e Fernando Bonassi, escritores que geraram sucessos cinematogáficos como O invasor e Um céu de estrelas, respectivamente.
Quanto ao elenco acredito que "A lei" leva à melhor. A série da Record tem nomes fortes como Heitor Martinez, Angelo Paes Leme, Sílvio guindane e os "aspiras do Bope" Caio Junqueira e André Ramiro. O cast de Força-Tarefa tem sua potência em Murilo Benício, Milton Gonçalves e na fantástica Hermila Guedes, porém ficou claro no primeiro episódio que o restante do elenco está entre fraco e mediano.
Falando um pouco da linguagem utilizada e da trama, mais uma vez acho que a obra ''Recordista" leva vantagem. A produção tem como enredo base o tão conhecido embate entre polícia e traficantes, enfatizando também a corrupção policial e a formação das milícias. Com isso "A lei" entra para um filão originário do cinema e que é muito bem aceito pelo público. Podemos citar entre diversas produções dessa linha Cidade de Deus, Era uma vez, o próprio Tropa de Elite, e na TV Cidade dos Homens e Vidas Opostas.
Assistindo Força-Tarefa em alguns momentos tive a falsa impressão de estar vendo uma série americana. A produção tem aquela aura, presente nos filmes policias dos EUA, de justiça cega e de honradez exarcebada no combate ao crime. Não que o público brasileiro rejeite este formato. Pelo contrário, contudo o poder "apelativo" de A lei e o crime é maior.
Elementos comparativos à parte, parabéns para TV brasileira que resolveu investir em um ramo pouco explorado . Agora, se as séries irão vingar ou não isso só depende do grande público.
Começando pelo nome, ambos são terríveis, mas convenhamos que batizar o gênero policial é muito complicado. Dessa forma temos sempre nomes genéricos ou ridículos. o próprio Tropa de Elite ao meu ver não possui um nome legal apesar do filme ser maravilhoso.
Quando o assunto é equipe a coisa é mais ou menos equiparada. A lei e o crime tem como roteirista o grande favelado da TV brasileira, Marcílio de Morais, autor do grande sucesso Vidas Opostas. Já a produção global tem na sua retaguarda nada mais nada menos do que Marçal Aquino e Fernando Bonassi, escritores que geraram sucessos cinematogáficos como O invasor e Um céu de estrelas, respectivamente.
Quanto ao elenco acredito que "A lei" leva à melhor. A série da Record tem nomes fortes como Heitor Martinez, Angelo Paes Leme, Sílvio guindane e os "aspiras do Bope" Caio Junqueira e André Ramiro. O cast de Força-Tarefa tem sua potência em Murilo Benício, Milton Gonçalves e na fantástica Hermila Guedes, porém ficou claro no primeiro episódio que o restante do elenco está entre fraco e mediano.
Falando um pouco da linguagem utilizada e da trama, mais uma vez acho que a obra ''Recordista" leva vantagem. A produção tem como enredo base o tão conhecido embate entre polícia e traficantes, enfatizando também a corrupção policial e a formação das milícias. Com isso "A lei" entra para um filão originário do cinema e que é muito bem aceito pelo público. Podemos citar entre diversas produções dessa linha Cidade de Deus, Era uma vez, o próprio Tropa de Elite, e na TV Cidade dos Homens e Vidas Opostas.
Assistindo Força-Tarefa em alguns momentos tive a falsa impressão de estar vendo uma série americana. A produção tem aquela aura, presente nos filmes policias dos EUA, de justiça cega e de honradez exarcebada no combate ao crime. Não que o público brasileiro rejeite este formato. Pelo contrário, contudo o poder "apelativo" de A lei e o crime é maior.
Elementos comparativos à parte, parabéns para TV brasileira que resolveu investir em um ramo pouco explorado . Agora, se as séries irão vingar ou não isso só depende do grande público.
Jhonathan Oliveira
Não com tanta competência de comparação entre as séries da TV e o filme Troca de Elite, também percebi a tentativa das produções televisivas em levar o sucesso do filme para a tv...e concordo com vc de que a série Força-Tarefa, a récem-estreiada na Rede Globo, tenha sim um ar de produção americana.
ResponderExcluirÓtimo texto para estreiar no blog!
Saskia Coutinho