A campanha “Quem Financia a Baixaria é Contra a Cidadania” escolheu no último domingo por 63% dos votos o "CQC", da Band, como o melhor programa exibido na TV brasileira. A informação foi confirmada nesta manhã pela assessoria de imprensa da organização.
Especialistas ligados à comunicação foram convidados para indicar uma lista com os cinco melhores programas. Além do CQC, concorreram Altas Horas (Rede Globo) ficou em segundo lugar com 11% , seguido de Castelo Rá Tim Bum (TV Cultura) com 9,7%, Roda Viva (TV Cultura) com 8,7% e Observatório da Imprensa, da TV Brasil, com 7,7%.
De acordo com Márcio Araújo, jornalista e Secretário-Geral da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, a reflexão sobre a programação permite mostrar que não é preciso violar direitos humanos para fazer uma TV de qualidade. “Os responsáveis por programas que figuraram nos rankings da baixaria costumam alegar que ‘isso é popular, traz alegria e audiência’. Não é verdade. A qualidade costuma vir acompanhada do respeito aos direitos humanos e à responsabilidade social”, destacou.
A partir das indicações foi elaborada uma enquete para a votação no site da campanha. Também foram entrevistadas 300 pessoas na Rodoviária do Plano Piloto de Brasília, totalizando 725 votos.
Participaram das indicações dos melhores programas em exibição na TV aberta brasileira os seguintes especialistas: Eugênio Bucci (jornalista e professor), Murilo César Ramos (professor), Venício de Lima (professor), João Freire (professor), Pedrinho Guareschi (filósofo e professor), Padre Geraldo Martins (CNBB), Márcio Araújo (CDHM), Toni Reis (ABGLT), Fátima Tassinari (ABGLT), Jacira Silva (MNU), Edgard Rebouças (professor), Cleomar Souza Manhas (INESC), Denise da Veiga Alves (CIMI), Isabella Henriques (Instituto Alana).
A campanha“Quem Financia a Baixaria é Contra a Cidadania” é uma iniciativa da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, em parceria com entidades da sociedade civil, e destina-se a promover o respeito aos direitos humanos e à dignidade do cidadão nos programas de televisão. A campanha nasceu em 2002, resultado das deliberações da VII Conferência Nacional de Direitos Humanos, maior evento anual do setor no país.
(extraído do Adnews e editado por Jhonathan Oliveira)
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